quinta-feira, 30 de junho de 2016

Mãe previdente

Isto sim, é uma mãe previdente!

Mãe, se tem uma filha adolescente, tenha este filme em atenção!

Jovem, se fores passar a noite a casa da namorada, aprende a utilizar a ferramenta...




terça-feira, 28 de junho de 2016

Preocupações com o meio ambiente

(imagem retirada daqui)

Recebi este e-mail de um amigo e resolvi trazer o texto para aqui. Decerto já conhecem, mas é sempre bom lembrar!

«Na fila do supermercado, o caixa diz para uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer os seus próprios sacos para as compras, uma vez que os sacos de plástico não são amigos do ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - a nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reutilização, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupávamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência de cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas dos bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a relva, era utilizado um cortador de relva que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora enchem os oceanos.

Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas,  ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o autocarro ou o eléctrico e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas.

Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos... E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a loja mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?»

E, no fim, pedia para reenviar para as pessoas com mais de 50 anos e para os merdas que têm tudo nas mãos e só sabem criticar os mais velhos… (Você agora faça como entender...)



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Fechando-nos



Na semana passada fui passar o dia a Coimbra. A Sé Velha, a Baixa, o rio, os recantos antigos. Nos últimos anos, Coimbra só de passagem, ou as reuniões dos presidentes das escolas com a Ministra ou com a direção-geral, ou os shoppings.

Quando, na década de 70, vim viver para Leiria, Coimbra passou a fazer parte da minha área de ação: comecei a deslocar-me para lá para ir com as miúdas ao pediatra, para as reuniões de professores da experiência Veiga Simão e de orientadores de estágio, e, desculpem-me a “vaidosice” mas até para comprar sapatos e roupas na Ferreira Borges… Anos 80, que se há de fazer?

Depois a vida mudou, Leiria “melhorou” e Coimbra passou a ser apenas local de reuniões na DREC (muitas e longas e… inúteis)



No outro dia voltei a passear pela Ferreira Borges e pela Sofia. Tão diferentes! O café restaurante Nicola que era um requinte não passa agora de um café sem brilho sem serviço de classe e com bolos requentados. Das lojas de roupas e da excelente Sapataria Romeu, nem sinal. Contam-se por muitas as lojas fechadas ou então transformadas em lojas de artesanato para turista ver. As lojas de marca do tipo franchising enclausuraram-se todas nos shoppings e o mesmo aconteceu às pessoas: encafurnadas nos shoppings.

O mesmo acontece aqui por Leiria e decerto em todas as outras cidades: o centro de comércio da cidade está abandonado, com as lojas fechadas, abandonadas ou transformadas em armazéns de produtos chineses. Até a Zara do centro da cidade vai fechar. Uma tristeza. As pessoas preferem acantonar-se de manhã à noite no shopping onde passeiam pelos corredores com luzes e ar artificiais, escrutinando montras e preços, entrando e saindo até se sentarem numa das “esplanadas” a beber um café.

É então que penso e chego a acreditar que, mais dia, menos dia, mais século, menos década, estejamos a viver encafuados em enormes células fechadas, em imensas cidades artificiais daquelas subterrâneas ou subaquáticas ou dentro de grandes naves espaciais que se vêm nos filmes de ficção científica. Claustrofobia!



domingo, 26 de junho de 2016

Brexit? E agora?

Então parece que os ingleses estão à nora com os resultados do referendo, hein? Nem parece deles... mas, como nós por cá gostamos de dizer «a tradição já não é o que era» e, se calhar os ingleses também já não são o que eram, sei lá...

Entretanto, e porque não tenho opinião formada sobre o assunto - ou melhor, tenho, mas nem me atrevo a divulgá-la (!!) - deixo aqui uns cartoons interessantes que encontrei por aí.










Porém, como dizia a Scarlet O'Hara «Amanhã é outro dia!» 

Tenham uma boa semana!

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Mais música a propósito do Brexit...

Anteontem lembrei-me do «Should I stay or should I go» a propósito do referendo no Reino Unido. Hoje, depois do sim à saída da UE, e face aos variados (e desvairados) cenários políticos mais ou menos assustadores dos nossos «comentadeiros» lembrei-me da letra da bela canção «Without You» da excelente banda sonora do extraordinário filme «My Fair Lady» que serve tão bem ao Reino Unido como, por outro lado, serve à Frau Merkel e ao seu hobbit (Herr Schäubel) - se bem que eu ache que lhes falta a sensibilidade suficiente para apreciarem esta peça de arte...



Apreciem um pouco da letra e digam se lhes aplica....

There'll be spring every year without you
England still will be here without you
There'll be fruit on the tree
And a shore by the sea
There'll be crumpets and tea without you

Art and music will thrive without you
Somehow Keats will survive without you
And there still will be rain on that plain down in Spain
Even that will remain without you,
I can do without you!

(…)

They can still rule the land without you
Windsor Castle will stand without you
And without much ado we can
All muddle through without you

(…)

I shall not feel alone without you
I can stand on my own without you
So go back in your shell
I can do bloody well
Without you


quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Cromeleque dos Almendres



Alguém conhece o Cromeleque dos Almendres? Eu, por acaso, não e já fui tantas vezes a Évora!

E o Stonehenge, conhecem? Claro. Nem que seja de ouvir falar, de ler, de ver as belas imagens pelos solstícios de Verão e de Inverno. Eu, pelo menos, sou daquelas que dava tudo para o ver ao vivo e a cores! Nem queiram saber o desgosto que senti quando, em finais de 70, ganhei uma bolsa de estudo de um mês na Universidade de Chichester, no Sul de Inglaterra, ali a uns míseros cem quilómetros do Stonehenge e não pude lá ir!

Agora do Cromeleque dos Almendres – desculpem «ignorância de macaco»! – só ontem ouvi falar por via de uma notícia que li na Tribuna do Alentejo cujo título «Stonehenge alentejano está a fascinar britânicos» me chamou a atenção.







Então o dito monumento megalítico é um dos maiores e dos mais antigos da Europa e situa-se a cerca de 15 quilómetros da vetusta cidade de Évora, num local perfeito, dizem, para as celebrações dos solstícios. É mais antigo do que o Stonehenge, só que não tem, nem nunca teve a projeção cultural ou turística daquele. Talvez agora, com a publicação da notícia no jornal britânico The Independent, os turistas ingleses e outros passem a visitá-lo e a considera-lo e depois, talvez, nós próprios, consigamos afastar um pouco o nosso nacional-parolismo que nos leva a preterir o que é nosso sempre em favor do que vem de fora, e passemos também a admirá-lo e, sei lá até a utilizá-lo como local de culto pagão…




Leia o artigo do The Independent aqui.

Leia mais sobre o Cromeleque dos Almendres aqui.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

To stay or not to stay, that is the question...

Na véspera do dia do referendo no Reino Unido sobre a saída ou não da União Europeia, muitos britânicos devem estar a relembrar esta cançãozinha dos anos 80 dos The Clash, perguntando-se «should I stay or should I go»...

O melhor é mesmo levarmos isto «na desportiva», que a questão é séria...




terça-feira, 21 de junho de 2016

Lembram-se das viagens de carro nos anos 80?

Da saudosa Magazine Notícias que continua a sair aos domingos com o Diário de Notícias já pouco há de interessante para ler. Com efeito, as saudosas revistas de letras e artes e de divertimento que saiam aos sábados e aos domingos recheadas de excelentes artigos sobre temas variados escritos por gente daquela que sabe escrever e que sabe o que diz (Manuel António Pina e outros) deram, infelizmente, (como se o pessoal fosse todo podre de rico!) lugar a enfadonhas listagens de locais paradisíacos onde se podem passar férias de sonho, de restaurantes de luxo, de vinhos para degustar – a grande moda, a grande aposta destes fazedores de moda parolos  – chefs a cozinhar acepipes estranhíssimos mas que produzem imagens lindíssimas… Ai a imagem! Vivemos no século da imagem. Vive-se para a imagem e pronto(s)! «Vale mais parecê-lo do que sê-lo» - defendia um professor que tive na Universidade de Aveiro em inícios de 90 e o que ele nos chocou com isso!

Bom, mas este intróito todo – longo por de mais e por isso desde já me penitencio – para trazer aqui uma crónica da Magazine Notícias do passado domingo que me fez rir a valer porque me vi retratada e de cada vez que íamos de férias para o Algarve com as miúdas adolescentes, ou mesmo para S. Pedro de Muel quando elas eram mais miúdas.

A crónica tem o título – e foi o que me atraiu para a ler – de «Lembram-se das viagens de carro nos anos 80? Tinham mais piada, não tinham?» E começa assim: «Pensos rápidos. Compressas. Algodão. Água oxigenada. Tintura de iodo. Pinça. Termómetro. Pastilhas para a garganta. Comprimidos – para a dores de cabeça, para as alergias, para a diarreia, para a febre. (…) Tudo o que é preciso para uma família se deslocar trezentos quilómetros para o noroeste durante duas semanas. As roupas dela e do meu pai, as nossas o calçado, as coisas de higiene, a comida para a viagem, (…) a geleira, alguma roupa de cama, agasalhos, jogos, os livros… (...) Era a minha mãe que arranjava as coisas para levarmos na viagem, mas era ao meu pai que cabia a tarefa de as arrumar onde fosse possível. Onde houvesse um buraco livre no carro, ele metia uma sapato.(…)»

Como eu nos vi no lugar da mãe e do pai do cronista! Vale a pena ler a crónica toda que está recheada de humor, de humor cheio de carinho…

E depois vieram-me à lembrança aquelas viagens de férias (?) para o Algarve nos idos de 70, quando as miúdas eram ainda muito pequenas e lá havia falta de tudo (anos 70, depois da revolução, dá para lembrar? Até para comprar leite tínhamos de ir para a bicha muito cedo, logo de manhã) e nós tínhamos de levar de tudo aqui de Leiria, até a caminha da bebé e um aparelho de televisão que ia aos meus pés… Além de que não havia auto-estradas e as bichas eram intermináveis ali pela zona a Alcácer do Sal. Oito ou nove horas daqui até ao Algarve, com um calor insuportável que os carros não tinham ar condicionado e bem encolhidinhos no carro, as crianças no colo, chegavam ali à Batalha e já iam a perguntar se ainda faltava muito para vermos o mar…

Que folclore!!

Ponte velha de Alcácer do Sal 
(imagem daqui)



segunda-feira, 20 de junho de 2016

Verão!

O Verão este ano chegou umas horas mais cedo e veio cá com uma força!! 30 graus aqui em Leiria. Vamos ver é por quanto tempo, porque o clima tem andado por de mais incerto, cheio de altos e baixos.


E, logo de manhã, o Sol já estava tão forte que a gataria cá de casa não sabia onde mais havia de procurar sombra...








Aproveitemos o Verão! Num abrir e fechar de olhos temos aí o Natal...

domingo, 19 de junho de 2016

A meter os pés pelas mãos!

Vigeland Park, Oslo (daqui)

Acreditem pois os meus amigos se quiserem. Sou eu própria que já ando a meter os pés pelas mãos!

O que aconteceu foi o seguinte: daqueles montes de felpos vendidos ao quilo. Sabemos todos bem de mais que as mulheres, de uma maneira geral, não resistem a meter as mãos nesses montes de panos vendidos em jeito de pechincha (ou mais ou menos…) E eu até estou um bocado precisada de comprar saídas de banho daquelas turcas fofinhas para pormos os pés molhados quando saímos do banho. Olha aqui uma às riscas brancas e azul turquesa de pano bom, 100% algodão, que coisas com fibra não têm bom toque nem secam nada! Fica mesmo bem sobre os mosaicos cinzentos, alegra a casa de banho e tudo. Bom tamanho e baratíssima. Meti-a no carrinho das compras e pronto!

O pior é que, quando cheguei a casa e lhe peguei para pôr a lavar, reparei – só então reparei, minha nossa senhora de Fátima!! – que a boa da toalha  tinha um debrum azul turquesa de cada lado. Qual saída de banho, qual carapuça! É uma toalha de cozinha para limpar as mãos!

Agora digam-me se eu ando ou não a meter os pés pelas mãos?!

sábado, 18 de junho de 2016

Hoje, no Largo da Sé Velha

Feira Medieval no Largo da Sé Velha, em Coimbra.



(fumo da assadura do porco...)





















Nem a ginginha podia faltar!

E quem não se lembra da roda dos rebuçados?




sexta-feira, 17 de junho de 2016

Pizarro em Leiria

O estudioso colombiano de Pessoa Jerónimo Pizarro deslocou-se ontem a Leiria, a convite da Livraria Arquivo, (a livraria de fundação puramente leiriense de que já aqui falei por mais de uma vez e que não me canso de elogiar por ser a «loja de livros» que mais faz pela divulgação cultural aqui na terra) a fim de apresentar o último livro que organizou e editou e que tem o título «A Obra Completa de Alberto Caeiro».


Apaixonada que sou pelo poeta modernista, assim que soube da vinda deste pessoano à Arquivo, decidi que tinha de ir assistir.

Uma presença discreta, agradável, deveras apaixonado pela literatura e pela língua portuguesas, por Pessoa e não só, que lamenta não ter traduções suficientes em língua espanhola, no continente sul-americano de onde provém.

A conversa com o estudioso não foi bem dirigida, foi mole, ficou aquém, circunscreveu-se quase à pessoa do investigador em si e pouco a Pessoa. Às tímidas perguntas da breve assistência, respondeu ele com algum desapego, alguma parcimónia, com ar algo provocatório como que a querer desconstruir ou desacreditar, alguma indiferença até. Sorridente, embora.

Caeiro, o Mestre, ficou diminuído, desconcertado, desagregado. Campos fez uma brevíssima aparição forçada. Reis, o latinista estóico, não apareceu. De Bernardo Soares ficou o desassossego do seu livro. Pessoa, que o estudioso considera um dos grandes da literatura europeia, veio com as suas «Cartas Astrológicas», a reboque de Paulo Cardoso – Paulo Cardoso?!!! – não obstante o investigador ter afirmado que os inéditos do poeta futurista podem chegar ainda aos dez mil!

Desilusão para mim – que não sou ninguém no mundo destas estrelas que gravitam ao redor de Pessoa. E exatamente porque não sou ninguém, quando saí – a conversa durou apenas uma hora – dois pensamentos me assaltaram o espírito: ou que realmente “é uma pepineira conversar com estes provincianos” ou então houve uma vontade de desconstruir, de desmitificar o que se construiu e ele próprio, o poeta, construiu acerca de si. Fingimento poético? Marketing? MerchandisingTalvez. Mas quem disse que eu quero ser desmitificada acerca de Pessoa?

«A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.


Basta existir para se ser completo

(Alberto Caeiro)

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Ex libris

Quando aí por 1994 tive de me submeter ao exame de acesso ao 8º escalão da Carreira Docente – uma daquelas (muitas) provações a que os «professores de excelência» que lecionavam e lecionam no ensino particular nunca tiveram de se submeter, tive de apresentar um trabalho pedagógico original e o meu Curriculum Vitae que depois tive de ir «defender» numa prova pública realizada na [defunta, mas não morta] DREC.

Os presidentes de júri eram professores do 10º escalão, daqueles que tinham feito Exames de Estado – antes do 25 de Abril – ou que tinham progredido na carreira por mera passagem cronológica do tempo, sem mais nada. Curiosamente, a «presidente de júri» que me calhou era uma «veneranda» professora dos já extintos Trabalhos Manuais, nada contra, nada de preconceitos, mas daquelas que «honrosamente» acederam à carreira com o 5º ano das escolas técnicas e que mais tarde tiveram acesso a um curso de complemento de formação, de equivalência a bacharel aberto pela Universidade de Aveiro nos idos de 80 e que não valorizou muito o meu CV – que, já à época era bem mais rico e completo que o dela. Mas isto agora não vem ao caso.

A citação introdutória que usei nesse e em todos os outros CV que tive de elaborar foi uma frase linda de Henri Matisse, que lera em tempos e com a qual me identifiquei ato contínuo:

«Je travaille autant que je peux et le mieux que je peux, toute la journée. Je donne toute ma mesure, tous mes moyens. Et aprés, si ce que j’ai fait n’est pas bon, je n’en suis plus responsáble: c’ést que je ne peux vraiment pas faire mieux.»

(Trabalho tanto quanto posso e o melhor que posso todo o dia. Dou toda a minha medida, todos os meus meios. E depois, se aquilo que eu faço não está bem feito, por isso não posso ser responsabilizado: é porque de facto não consigo fazer melhor.) (tradução caseira…)

Sempre fui assim e assim continuo a ser . Por isso me sinto tão cansada.


(A Dança -  Henri Matisse)


terça-feira, 14 de junho de 2016

Bailarinos de Leiria

Jovens bailarinos de Leiria, da escola de Annarella Sanchez também de Leiria.

Não são mesmo uma elegância, um orgulho?

Eu acho...







domingo, 12 de junho de 2016

Ganhou o EuroMilhões? Cuidado!!

(daqui)


- Ó Chico!!!!

- Chico!... ó Chiiiiiiiiiiico!!!

A mulher grita louca na varanda de sua casa para o marido que está no parque conversando com amigos.

- Chico! Ó Chiiiiico! Ganhámos 50 milhões no Euromilhões!

O homem salta como louco de alegria, deixa os amigos, e lança-se numa corrida para casa para abraçar a mulher.

Atravessa a rua a correr, e Zaááááááásss! ....... aparece um camião a 100 km/h e, sem abrandar, leva-o de rastos.

Ela, da janela, abre os olhos quase fora das órbitas e exclama:

 - Fosca-se! Quando se está com sorte..... ela vem de todos os lados! Agora até o SEGURO DE VIDA!  

sábado, 11 de junho de 2016

Somos uns tristes!!

A notícia diz isto:

Renúncia definitiva de Portugal à nau “Bom Jesus” (1533) direitos foi negociada por Paulo Portas quando era responsável pelos Negócios Estrangeiros.

O Estado português renunciou em 2013, ao direito de ficar com o “Bom Jesus”, uma nau portuguesa do século XVI, da Carreira da Índia, cujo tesouro chegou a ser avaliado por arqueólogos entre os 70 e os 100 milhões de euros.

A história sobre o navio histórico, encontrado nos mares da Namíbia e foi notícia da cadeia de televisão americana “Fox News” esta quinta-feira.

A renúncia definitiva de Portugal aos seus direitos foi negociada por Paulo Portas, quando era responsável pelos Negócios Estrangeiros e o memorando de entendimento com a Namíbia foi assinado pelo então secretário de Estado da Cultura Jorge Barreto Xavier.

Ouvido pelo CM, Barreto Xavier diz que “não se recorda dos termos” mas o que quer que tenha assinado, “nunca colocaria o Estado Português em desvantagem”.



Um pouco de História:

«Há cinco séculos, um navio carregado de ouro naufragou ao lado de uma praia cheia de diamantes.

Um navio mercante português do século XVI, carregando uma fortuna em ouro e marfim a caminho de um famoso porto de especiarias na costa da índia, é desviado para longe da sua rota por uma terrível tempestade ao tentar contornar a extremidade austral de África.

Dias mais tarde, castigado e quebrado, o navio afunda-se numa misteriosa costa envolta em nevoeiro, salpicada com mais de cem milhões de quilates em diamantes, uma ironia cruel para os sonhos de riqueza dos marinheiros, que nunca voltaram a casa.

Este conto improvável ter-se-ia perdido para sempre sem a descoberta dos destroços de um navio numa praia a Sul de Sperrgebiet em Abril de 2008.

Trata-se da rica mina de diamantes, famosa pela sua inacessibilidade junto à foz do rio Orange, na costa meridional da Namíbia.

Um geólogo trabalhava na área de mineração U-60 quando encontrou aquilo que, à primeira vista, pensou ser metade de uma esfera de rocha perfeitamente redonda. Curioso, pegou-lhe e percebeu de imediato tratar-se de um lingote de cobre.

O lingote era do tipo utilizado para comprar especiarias na Índia durante a primeira metade do século XVI. Mais tarde, os arqueólogos descobririam 22 toneladas destes lingotes sob a areia, bem como canhões e espadas, marfim e astrolábios, mosquetes e cotas de malha.

E ouro, evidentemente. Mãos-cheias de ouro: nas escavações, encontraram-se mais de duas mil belas e pesadas moedas, sobretudo excelentes espanhóis, com as efígies de Fernando e Isabel, mas também requintados portugueses com as armas de Dom João III, algumas moedas venezianas, islâmicas, florentinas e de outras nacionalidades. São de longe os mais antigos e os mais ricos destroços de um navio naufragado descoberto na costa da África subsariana.



Nenhum dos tesouros inflamou tanto a imaginação dos arqueólogos como o próprio naufrágio: um navio português da armada das índias da década de 1530, o pico dos Descobrimentos, com a sua carga de tesouros e bens comerciais intactos, jazendo, insuspeito, nestas areias durante quase 500 anos.»

(leia mais em  
http://afmata-tropicalia.blogspot.pt/2012/03/naufragio-em-zona-proibida-moedas-e.html


E o irrevogável ministro dos Estrangeiros - que está a preparar-se para fazer o tirocínio para PR - renunciou a tudo isto liminarmente e sem qualquer explicação!

Porque será que me lembrei do Sousa Lara?! Somos unstristes!!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Opiniões...

Os meus queridos amigos conhecem bem a parábola de O Velho, o Rapaz e o Burro. Claro! Aprendemo-la no ensino primário (privado ou oficial…) e constantemente nos aparece em atos e comportamentos a que vamos assistindo.

Pois vem ela hoje a lume pelo seguinte: as pinturas aqui em casa terminaram – se bem que ainda haja mais obras para acabar, coisa mais ou menos pequena embora e felizmente…

Chegou a filha mais velha e disse «que linda que está a sala! A cor está lindíssima e cinzento clarinho fica aqui muito bem!»

Chegou a mais nova e diz: «Eu não acredito! Então foram pintar a sala de azul?! [Ela detesta azul – como é possível?] E eu: «Mas onde é que isto é azul?!» «Se não é azul, parece! Por amor de Deus!!»

Chega um dos netos – sete anos bem criados e bem decididos – e diz: «Ó avó, afinal a casa está toda igual! Só mudaste a cor das paredes!… [e passando a mão pela parede que é algo rugosa] e ainda por cima, aqui não está muito bem pintado, não está lisinho!»

Ora ainda bem que eu sou suficientemente carneiruda para não pedir opinião a nenhum deles ou delas fazendo o que a mim muito bem me apetece…


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Uma prenda

Nunca disse aqui, mas sou mesmo uma sortuda! Tenho recebido quadros-prenda de colegas/amigas da minha escola e o último que recebi, foi esta aguarela. Já o recebi há uns meses, mas nunca me lembrei de o trazer aqui.

E... são gatos! Porque será?!




Não são uma doçura?

Tive colegas/amigas que me estraga(ra)m com mimos!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

À beira de um ataque de nervos!

Como é que os meus queridos amigos reagem quando têm a casa neste estado?!











Pois... é assim que eu me sinto!!! 
Daí que não vos tenha visitado nem nada...

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Que bom é passar pelas brasas!

É a isto que literalmente se chama «passar pelas brasas»...

E há muito quem goste...


domingo, 5 de junho de 2016

Brindando o ambiente

Brindando o ambiente no seu dia. Por esse país fora...



























Poderia estar aqui o resto da noite a brindar o ambiente, mas já chega.

Se eu fosse o nosso amigo Rui da Fonte, já estava a pedir-vos para identificarem cada um dos lugares... Mas deixo isso para ele, não vos parece?...